Em cerimônia com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quinta (3), o Governo Federal, a Caixa Econômica, a Prefeitura do Rio de Janeiro e o Flamengo formalizaram a posse do terreno do Gasômetro, no bairro de São Cristóvão, onde será construído o futuro estádio do clube carioca.
A solenidade, que ocorreu no Palácio do Planalto, contou com as presenças da ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, do Advogado-Geral da União, Jorge Messias, além do presidente da Caixa, Carlos Vieira. Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, e Eduardo Paes, prefeito do Rio, participaram do Centro de Operações do Rio.
O acordo encerra uma batalha judicial entre a Caixa e o Flamengo pelo terreno do Gasômetro – cujo valor de leilão foi questionado pela instituição pública -, onde o clube pretende erguer seu estádio próprio.
Em 16 de agosto, foi assinado o termo da promessa de compra e venda do terreno do Gasômetro, arrematado pelo Flamengo em leilão pelo de R$ 138 milhões e 195 mil ao Município pela área de cerca de 86 mil metros quadrados em 2 de agosto. Posteriormente, uma perícia judicial reajustou avaliação, e o clube pagou mais R$ 7,9 milhões.
Com mais R$ 23,9 referentes à transferência dos Cepacs e complementação financeira para a Caixa, os custos para a aquisição do terreno do Gasômetro alcançaram R$ 170 milhões.
A direção do Flamengo estabeleceu o dia 15 de novembro de 2029, aniversário de 127 anos do clube, como data da inauguração do estádio. A ideia é de que a nova casa da Nação tenha capacidade de cerca de 80 mil lugares. O edital impõe uma série de exigências.
