Seja Bem Vindo - 05/12/2024 12:41

G20 Social só foi possível por sensibilidade de Lula, diz Macêdo

Ministro da Secretaria Geral da Presidência agradeceu a participação de 47.000 pessoas no G20 Social e exaltou a iniciativa do presidente

O ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Márcio Macedo, que coordenou o G20 Social, disse neste sábado (16.nov.2024) que o evento só foi possível por causa da sensibilidade e determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Isso que nós estamos fazendo aqui é muito importante. Quarenta e sete mil pessoas participaram do G20 Social. Isso aqui foi um momento muito significativo e só foi possível por causa da sensibilidade e determinação política do presidente Lula. Só um presidente com a característica do Lula é capaz de colocar na agenda da discussão mundial, no centro, os motivos sociais e o povo”, disse.

Agradeceu as participações dos demais ministros do governo no G20 social, como Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Paulo Pimenta (Secom), Marina Silva (Meio Ambiente), Anielle Franco (Igualdade Racial) e Cida Gonçalves (Mulheres).

“Eu me emocionei várias vezes durante esse G20 Social, porque sabemos o que foi construído até aqui, sabemos que as coisas, quando são para o povo, tudo tem dificuldade. A gente tem que enfrentar tudo. Com a força do presidente Lula, a sensibilidade dos colegas ministros e a organização e a solidariedade dos movimentos de forma autônoma, soberana, com a sua exposição, foi possível organizar esse sonho”, declarou.

Segundo o ministro da Secretaria Geral da Presidência, 47.945 pessoas se inscreveram para o G20 Social e 17.000 participaram ativamente dos debates e das feiras que trataram dos 3 eixos prioritários. 

“Certamente mais de 50 mil pessoas transitaram no Boulevard e no território do G20 Social”, afirmou Macêdo.

Anielle Franco 

Antes de Macêdo, a ministra da Igualdade Racial discursou à mesa. Agradeceu a resistência da sociedade civil e disse ser uma honra estar na cidade de Marielle Franco (Psol-RJ) para o evento. 

“Obrigada por nos lembrar que quando a gente senta numa cadeira como essa a gente não pode esquecer de onde a gente veio. não esquecer de onde veio é lembrar sempre a luta dos trabalhadores, do movimento social, a garra de Benedita da silva que está aqui hoje nos presenteando. è lembrar a cada dia que a gente tem uma liderança como o presidente Lula, mas a gente precisa olhar para aqueles que mais precisam, estar ao lado do povo (…) Um país que não tem memória é um país que está fadado a cometer os mesmos erros e ter memória é caminhar ao lado dos movimentos sociais, hoje e sempre”, disse.

G20 Social

O evento é uma inovação instituída pelo governo brasileiro, que o preside pela 1ª vez desde 2008, quando foi implantado o atual formato do grupo. É composto pelas 19 maiores economias do mundo, bem como a UE (União Europeia) e, mais recentemente, a União Africana.

O G20 Social é feito em paralelo à reunião de cúpula dos líderes mundiais, na 2ª  e 3ª feira (18 e 19.nov.2024). Tem o objetivo de incluir a participação de atores não-governamentais nas decisões do G20. Os 13 grupos de engajamento que fazem parte do G20 Social são:  

  • C20 (sociedade civil); 
  •  T20 (think tanks);  
  • Y20 (juventude);  
  • W20 (mulheres);  
  • L20 (trabalho);  
  • U20 (cidades);  
  • B20 (business);  
  • S20 (ciências);  
  • Startup20 (startups);  
  • P20 (parlamentos);  
  • SAI20 (tribunais de contas);  
  • J20 (cortes supremas); e
  • O20 (oceanos).

Sob o lema  “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”, um documento final com as colaborações da sociedade civil desenvolvidas ao longo de 2024 e apresentadas nos 3 dias de G20 Social (14, 15 e 16.nov) será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para serem analisadas pelos líderes e, no que couber, incorporadas à Declaração de Líderes.

As Plenárias foram feitas na 6ª feira (15.nov) e neste sábado (16.nov) com ministros do governo e representantes da sociedade civil para falar sobre os 3 eixos prioritários para o Brasil: 

  • combate à fome, pobreza e desigualdades;  
  • sustentabilidade, mudança do clima e transição justa; e
  • reforma da governança global.

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